"Dizer que o povo Judeu não tem ligação ou relação com Jerusalém ou monte do templo, é como negar a relação do povo francês a Paris e do povo italiano a Roma. É como negar a relação dos católicos do mundo inteiro ao vaticano ou dos islâmicos a Meca."
A Unesco aprovou nesta quinta-feira, 13, uma resolução segundo a qual o Muro das Lamentações, local mais santo para a religião judaica, assim com todo o Monte do Templo (do qual o Muro faz parte) são sagrados "apenas para os muçulmanos".
A moção iniciada pelos palestinos com o apoio do Brasil, Egito, Argélia, Marrocos, Líbano, Omã, Catar e Sudão venceu com 24 votos a favor. Vinte e seis nações se abstiveram e apenas seis foram contra.
Estados Unidos e Israel tentaram por semanas evitar a aprovação da resolução, em uma tentativa de preservar a história e não politizar (ainda mais) o braço das Nações Unidas para a educação, a ciência e a cultura.
O Templo do Monte, chamado em hebraico de Har Habait ("Monte da Casa"), é o lugar onde, acredita-se, foram erguidos o Templo de Salomão e, mais tarde, no ano 70 d.C, o Templo de Herodes.
Em 677 d.C, nesse mesmo espaço, foram construídos o Domo da Rocha e a mesquita de al-Aqsa, de 705 d.C.
Hoje, o local é conhecido como a Esplanada das Mesquitas para os muçulmanos. A cidade nunca foi citada pelo Corão, livro sagrado do Islã, e o profeta Maomé nunca pisou na cidade.
Allan Álvaro Júnior Santos tagliari
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