Falar de depressão e ansiedade com leveza não parece tarefa fácil – há até quem diga que seja falta de conhecimento ou de sensibilidade. Não é o que se percebe em Alucinadamente feliz, da escritora Jenny Lawson, um relato autobiográfico de sua batalha contínua contra os transtornos do humor. A história se inicia quando Jenny, durante um episódio depressivo desencadeado pela morte de um amigo, decide, a todo custo, "tentar ser feliz". Ela busca, assim, extrair sentido e satisfação de pequenas alegrias cotidianas, usando bom humor e ironia para dar leveza ao seu dia a dia. A autora reflete sobre os estados mentais da depressão e ansiedade, defendendo a ideia de que o que define nosso humor não são os problemas em si, mas a maneira como respondemos a eles. http://www2.uol.com.br/vivermente/noticias/reagindo_com_bom_humor_a_depressao_e_ansiedade.html
Jenny Lawson está longe de ser uma pessoa comum. Ela mesma se considera colecionadora de transtornos mentais, já que é uma depressiva altamente funcional com transtorno de ansiedade grave, depressão clínica moderada, distúrbio de automutilação brando, transtorno de personalidade esquiva e um ocasional transtorno de despersonalização, além de tricotilomania (que é a compulsão de arrancar os cabelos). Por essa perspectiva, sua vida pode parecer um fardo insustentável. Mas não é.
"O texto de Jenny faz você gargalhar, mesmo sabendo que não deveria estar rindo e que provavelmente vai para o inferno por causa disso, então talvez seja melhor não ler. É mais sábio e seguro."
Allan Álvaro Júnior Santos tagliari
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